sábado, 1 de mayo de 2010

CEFALEIAS ,ENXAQUECAS E MIGRAÑAS (I)

CEFALEAS, JAQUECAS Y MIGRAÑAS (I)
CLASIFICACIÓN, FORMAS DE PRESENTACIÓN

Dr. Miguel A. Lacour

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www.roncarconapnea.com.ar




As cefaléias são dores que têm sua origem em determinados tecidos da cabeça,
como os músculos, coluna cervical, articulação temporo- maxilar, vasos sanguíneos
do tronco cerebral e cavidade craniana, base do crânio, couro cabeludo, maciço
craniofacial e senos paranasais e outras estruturas da extremidade cefálica.
As dores de cabeça são somente parte do que se denomina uma síndrome-conjunto
de sintomas e signos que põem de manifesto uma enfermidade multifatorial
- geralmente produzida por causas diversas.
Constituem una das afecções mais freqüentes, já que a padecem mais de 45%
da população geral em diferentes períodos de sua vida, requerendo tratamento
médicos farmacológicos -com medicamentos- ao redor de 15% dos casos, que
são motivo de consulta médica.

Segundo estadísticas confiáveis dos Estados Unidos, ao redor de 28% dos homens
e 62% das mulheres, estão afetados por cefaléias freqüentes,que habitualmente
não implicam em maior gravidade, mas que freqüentemente pode ser una afecção
muito incomoda, em ocasiões até incapacitante. Em certas oportunidades podem
constituir o primeiro sintoma de um tumor cerebral, um acidente vascular
cerebral (AVC) ou de uma enfermidade infecciosa cerebral ou meníngea.

Classificação das Cefaléias.
I. Cefaléias primariam: A) tensional, B) tipo migranha, C) em penca ou cefaléia
em clusters.
II. Cefaléias secundárias. A) neuralgias craniais. B) epilépticas. C) coincidente
com transtornos do sono: hipersonias, ronquido noturno e apneias do sono.
Insônia, parasonias. Outras alterações do ciclo vigília-sono como o Jet
lag. D) Anomalias do desenvolvimento. Malformação congênita de Arnold-Chiari.
Hidrocefalia. E) Tumores intra- cranianos; Primários, metastáticos. F) Infecções
do sistema nervoso. Meningite bacteriana. Infecções localizadas: Abscesso
cerebral. J) meningites crônicas: tuberculosa. Sifilítica. Micoses. Virales.
Por AIDS. K) acidente cerebrovascular isquêmico (ACV). L) meningo-encefalite
infecciosa, química, alérgica, tóxica. LL) abscessos primários, gomas, granulomas
ou quistos. M) hematomas, hemorragia ou trombose. N) pós-traumática.
III. Cefaléias de origem cranial extra-encefálico: A) de origem otorrinolaringológica:
alergia nasal, rinite alérgica, otite, sinusite. B) de origem ocular: glaucoma,
astigmatismo, irites. C) de origem cervical: artrite-artrose da coluna cervical.
D) de origem nervosa, por neurites de pares craniais: Neuralgias do trigemino
ou do glosofaringeo. E) de origem endócrina: cefaléia menstrual ou por menopausa.

IV) Cefaléias coexistentes com outras enfermidades clínicas: A) Hipertensão
arterial. B)Insuficiência respiratória crônica (EPOC, asma bronquial).

V) Cefaléias provocadas por tratamentos farmacológicos: vasodilatadores,
nitratos, estrógenos, histamina. Cefaléias por uso/ excesso de analgésicos.
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CEFALÉIAS, ENXAQUECAS E MIGRANHAS (II)
DESCRICAO , FORMAS DE APRESENTACAO
O Que é a Cefaléia, tipo Migranha?
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CEFALEAS, JAQUECAS Y MIGRAÑAS (II)
DESCRIPCIÓN, FORMAS DE PRESENTACIÓN
¿Qué es la Cefalea, tipo Migraña?

Dr. Miguel A. Lacour

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Cefaléias primárias.
Não implicam em uma maior gravidade, ainda que diminuam severamente a qualidade
de vida do paciente pelos importantes transtornos que produzem. São as cefaléias
mais freqüentes, já que constituem ao redor de 75 % do total das mesmas.
a) Cefaléia, tipo migranha.
Afeta 12% da população, observando-se com maior freqüência nas mulheres.
Estas apresentam antecedentes familiares em 65% dos casos. Suas características
são as seguintes: 1. É mais freqüente nas mulheres entre os 15 e os 40 anos.
2. A freqüência da afecção diminui com a idade, 3. Apresenta em geral una
avaliação neurológica normal, 4. Têm uma duração que vai de 4 a 96 horas
(de poucas horas a quatro dias).
A dor de cabeça que a caracteriza é pulsátil, afeta um só lado do crânio
(hemicrania ou cefaléia unilateral) e costuma apresentar-se com uma aura
(aviso ou sintoma característico, prévio ao começo da dor de cabeça). Sua
intensidade é de moderada a severa, perturba as atividades habituais do paciente
migranhoso, aumentando sua intensidade ao desenvolver una atividade física
intensa, como subir escadas, praticar ginástica ou outras atividades esportivas.
Afeta freqüentemente a visão do mesmo lado da hemicrania, com lacrimejo e
avermelhamento ocular, visão turva e ?moscas voando?.
A luz intensa geralmente incomoda o paciente, assim como os sons de forte
intensidade, que desencadeiam ou agravam a cefaléia. Tanto a mencionada fotofobia
como a fonofobia, podem ser acompanhadas de náuseas e vômitos.
Todo este quadro altera significativamente a qualidade de vida do paciente,
que vê afetada a mesma desde o ponto de vista social, esportivo, escolar
ou laboral. Constitui uma das causas mais freqüentes, tanto de ausência escolar
como de demissões.
A Migranha é uma afecção que basicamente consiste na repetição das crises
de cefaléia, que podem variar em freqüência, duração e intensidade dos acessos,
mas que sempre estão precedidos media hora antes por auras (fenômenos em
geral visuais, mas que diferem, já que se podem apresentar como acessos de
mal humor, pesadez cefálica e certa dificuldade na fala, transtornos da linguagem
e da visão, como escotomas, visão tunelizada, hemianopausa ou auras não
visuais como paresia, parestesias, alucinações auditivas e olfativas, de
forma indistinta).
Freqüentemente os pacientes recorrem a recluir-se em seu quarto, na cama,
no escuro, evitando os movimentos que agravam o quadro e que produzem fosfenos
(relâmpagos luminosos precedidos ou associados a déficit sensitivos ou motores,
da linguagem e a mudanças de humor, que geralmente afetam sua atividade
diária, piorando com o exercício físico).
O diagnóstico diferencial deve-se realizar: 1. Com a cefaléia por tensão,que
às vezes se superpõe a cefaléia, tipo migranha. 2. Com a cefaléia provocada
pela rinite alérgica, caracterizada por secreção aquosa abundante ? geralmente
mais freqüentemente pela manhã - espirros e obstrução nasal. 3. A cefaléia
sinusal da rino-sinusite crônica, que em forma característica produz una
dor surda, que se exacerba com a pressão digital nos pontos sinusais faciais.
As crises dolorosas podem desencadear-se por causas variadas (alimentos,
certos queijos, banana, amendoim), bebidas cola, café, chá, chocolate, adoçantes,(glutamato
de sódio), a atividade física intensa (esportes, levantar objetos pesados),
o excesso de trabalho e o estresse laboral, as luzes, olores ou sons de grande
volume e a baixa pressão atmosférica.
Também por sintomas neurológicos como diversos déficit vertebrobasilares,transtornos
óculo-motores, vertigem, atáxia e disartria.
O tratamento geralmente requer a medicação profilática da crise,
para prevenir as mesmas, além do tratamento específico da cefaléia
tipo migranha, que invariavelmente deve ser receitado por um médico ou profissional
de saúde.

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CEFALEIAS, ENXAQUECAS E MIGRAÑAS (III)
CEFALEIA TENSIONAL
Porquê não pensar que pode ser uma Cefaléia Tensional?
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CEFALEAS, JAQUECAS Y MIGRAÑAS (III)
CEFALEA TENSIONAL

Dr. Miguel A. Lacour
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Palavras-chave: Cefaléia tensional, migranha, sintomas de rinite alérgica,
alergia nasal, dor de cabeça, aura, contratura, artrite cervical, bruxismo,
respirador bucal, ronquido noturno, apneia do sono, EPOC, asma, enxaquecas,
hemicrânia.

A Cefaléia Tensional é a dor de cabeça mais freqüente que se observa na
clínica diária. Apresenta-se em uma proporção de seis a oito vezes mais freqüentemente
que a Migranha, em maior número de casos no sexo feminino que no masculino
e afeta geralmente mulheres jovens dos trinta aos cinqüenta anos de idade.
Integra junto com a Migranha as atualmente denominadas Cefaléias Primarias,
que são como grupo, a família de dores de cabeça de mais freqüente apresentação,
já que entre os dois tipos abarcam mais de 95% dos casos que concorrem a
consulta do otorrinolaringologista, do neurologista ou do alergista.
A caracteriza uma dor localizada em ambos lados da cabeça (bilateral), opressiva
de media intensidade, que não se agrava com a atividade física diária como
a pratica de esportes, esforços como levantar pesos, fazer ginástica ou
subir escadas.
Em quase todos os casos é possível comprovar uma sensibilidade especial à
apalpação dos tecidos, os músculos e as estruturas ósseas do crânio.
Os pacientes comparam a cefaléia com uma venda elástica de moderada intensidade,
que comprime a cabeça, com a característica de que a dor aumenta ao tocar-se
o cabelo, sendo a mesma geralmente bilateral, surda, opressiva, que não piora
com o exercício físico nem com a prática esportiva, como no caso da migranha.
Sua repetição periódica diminui severamente a qualidade de vida do paciente
desde os pontos de vista social, esportivo e escolar, diminuindo de forma
significativa a capacidade laboral dos indivíduos afetados, motivo pelo qual
deve-se levar e conta o elevado custo pessoal, sócio-econômico e sanitário
que representa esta afecção.
Origina uma persistente dor de cabeça que afeta a ambos lados do crânio,
não associado a náuseas nem vômitos como também não a fenômenos visuais como
luzes intensas (fosfenos) como na migranha, podendo ser sua duração desde
minutos até horas e inclusive dias inteiros.
A auto medicação entre os pacientes afetados é freqüente e constitui uma
realidade na pratica medica diária.
Entre as causas que mais freqüentemente a originam deve-se ressaltar a importância
do fator psicógeno, associado à depressão, fadiga, tensão psicológica severa,
estresse emocional e laboral, assim como por ansiedade por motivos econômicos.
A cefaléia tem tendência a ser bilateral, afetando também a testa ou a nuca,
com dores que em geral não são pulsátiis nem tampouco
intensos demais e que se acompanham de contratura muscular cervical, alem
da permanente sensação de rigidez cervical com a que constantemente se associa,
acompanhando-se de dor de pescoço, ombros e costas.
Ocasionalmente os pacientes referem em sua historia clínica à presença de
bruxismo noturno, originado por uma síndrome témporo-maxilar pela contratura
do maxilar inferior e ranger de dentes com uma má mordida dentaria e provocado
freqüentemente por estresse nervoso num paciente respirador bucal com paladar
ogival), situação que deve ser corrigida pelo odontologista com placas de
mordida, além do necessário tratamento psicológico, medicação mio relaxante
adequada a cada caso e a cirurgia otorrinolaringológica necessária para lograr
una fossa nasal permeável e normalizar a respiração nasal.
No nosso caso recorremos com resultados satisfatórios à cirurgia laser e
a outras técnicas cirúrgicas próprias de nosso próprio desenho.
A contratura cervical com a retificação da lordose fisiológica,
coincide com um fenômeno que cada vez observamos mais freqüentemente em nossa
prática diária, que é o das posições cervicais viciosas pelo excesso do
uso de computadores, que coincide com as cada vez más freqüentes patologias
da mão , como a tenosinovitis provocada pelo prolongado uso do mouse, ou
as lesiones digitais mini-traumáticas repetidas dos dedos da mão,
pelo envio de mensagens de texto com os telefones celulares às vezes varias
horas durante o dia , que coincide com a progressiva perda da agudeza visual
pelo mesmo motivo nos adolescentes.
Os pacientes em geral não apresentam auras, náuseas, vômitos ou fotofobia,
o que serve para efetuar o diagnóstico diferencial com a habitual cefaléia
tipo migranha.
Desde o ponto de vista da origem, ambas afecções, tanto a cefaléia tensional
como a migranha ,são processos similares que compartilham determinadas características
do diagnóstico, assim como algumas das causas que as originam, assim como
alguns aspectos dos tratamentos necessários para seu controle.
O mecanismo de produção da Cefaléia Tensional parece ser una conseqüência
das más posições para dirigir automóveis ou do trabalho de escritório prolongado
na frente do computador, agravado pelo freqüente estresse, a competição e
ansiedade laboral pelas pressões no trabalho, assim como pelas preocupações

de ordem econômicas, o que produz a contratura dos músculos da coluna cervical
e lombar.

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CEFALEIAS, ENXAQUECAS E MIGRAÑAS (IV)
CEFALEIA TENSIONAL

O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA CEFALÉIA TENSIONAL

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CEFALEAS, JAQUECAS Y MIGRAÑAS (IV)
CEFALEA TENSIONAL

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE LA CEFALEA TENSIONAL

Dr. Miguel A. Lacour
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O Diagnóstico Diferencial da Cefaléia Tensional deve-se realizar:

1. No grupo das Cefaléias Primarias, especialmente com a Migranha (a cefaléia
que produz habitualmente é bilateral, de menor intensidade que a unilateral
da Migranha) os pacientes em geral não apresentam auras nem náuseas, vômitos
ou fotofobia, nem tampouco fenômenos visuais como luzes intensas (fosfenos).

2. No grupo das Cefaléias Secundarias: é importante diferenciá-las:

a) das associadas a transtornos do sono, como ronquido noturno e apneias
do sono, insônias, parasônias e todas as provocadas por alterações do ciclo
vigília - sono. (susceptíveis de tratamento cirúrgico -laser, que controla
a alergia nasal- a rinite alérgica- que por sua vez produz o ronquido e a
apneia de origem nasal) ou clínico com CPAP (aparelho que insufla ar a pressão
na via aérea superior mediante una máscara de uso noturno.

b) Das de origem otorrinolaringológico ou alérgico: cefaléia da rinite alérgica,
rinosinusites, otites
c) das tumorais do tronco cerebral.
d) das infecciosas do sistema nervoso, como a meningite bacteriana.
e) das de origem ocular por glaucoma ou astigmatismo.
f) das de origem cervical: artrites ? artroses da coluna, retificação das
lordoses fisiológicas da coluna cervical.
g) das de origem nervosa, por neuralgia do trigémino
ou neuritis glosofaríngea.
h) das de origem endócrino, como a cefaléia menstrual ou por menopausa.

i) das cefaléias associadas a outras enfermidades clínicas,
como a hipertensão arterial ou as enfermidades respiratórias de origem alérgica
(EPOC, asma bronquial, insônia originada pelos respiradores bucais por obstrução
nasal).
j) das provocadas por tratamentos farmacológicos: vasodilatadores, nitratos,
nitritos, estrógenos.
k) das provocadas pelo uso excessivo de analgésicos, que retroalimenta o
círculo vicioso analgésicos -cefaléia -
mais analgésicos - mais cefaléia, especialmente com a aspirina e que geralmente
coincide com a automedicação dos pacientes.

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CEFALEIAS, ENXAQUECAS E MIGRANHAS (V)
OUTRAS CEFALEIAS

¿Por que não pensar em outras cefaléias menos freqüentes?
CEFALEAS, JAQUECAS Y MIGRAÑAS (V)
OTRAS CEFALEAS
(SÓLO PARA MÉDICOS Y PROFESIONALES DE LA SALUD)

¿Porqué no pensar en otras cefaleas menos frecuentes?

Dr. Miguel A. Lacour
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NEURALGIA DO TRIGÊMINO
Produz dores de cabeça sumamente intensas geralmente, no território de distribuição
da segunda e terceira rama do quinto par craniano ou nervo trigêmino.
Tem a característica de ser uma dor de curta duração, de ao redor de uns
poucos minutos, sumamente localizado, mas de grande intensidade, que os pacientes
comparam a una descarga elétrica,e que afeta a zonas trigger ou gatilho,
já que disparam a súbita dor, que se estimula com o menor roce do rosto do
paciente . Afeta geralmente a adultos de mais de 35 anos de idade, geralmente
mulheres, já que afeta mais ao gênero feminino.
Deve-se classificá-la entre as algias faciais e não estritamente entre as
cefaléias, ainda que possa ser una variante das mesmas, que sem duvida as
potencia quando sua apresentação é simultânea.
Seu diagnóstico diferencial deve ser muito rigoroso, já que sua apresentação
é idêntica a certas enfermidades desmielizantes do sistema nervoso central.
Entre as mais importantes temos a neuralgia do trigêmino e do glossoaríngeo.

ARTERITE DE CÉLULAS GIGANTES.

É a arteriopatía inflamatória não infecciosa mais freqüente observada nas
consultas neurológicas. Produz uma cefaléia acompanhada de um quadro infeccioso
caracterizado por temperatura elevada, geralmente unilateral, persistente,
de caráter opressivo, que diminui gradualmente com o passar do tempo e que
se caracteriza por transtornos na mastigação e da musculatura lingual, assim
como dor e transtornos funcionais do ombro e da cadeira, naqueles casos que
são acompanhados de dores musculares de origem reumática.
É mais freqüente em mulheres que em homens, dos quarenta aos sessenta anos
de idade.
A arterite de células gigantes produz uma vasculite de ramas menores da carótida
externa e complicações neurológicas como acidentes cérebro - vasculares,
tais como infartos cérebro - vascular na zona de distribuição vértebro -
basilar.

A arterite temporal
É uma enfermidade inflamatória que aparece em idades avançadas e que afeta
a rama temporal da artéria carótida externa.
Dá origem a una cefaléia caracterizada por uma prolongada dor de cabeça em
ambos os lados do crânio e na zona da nuca (occipital), febre, astenia e
cansaço crônico. A cefaléia tem a característica de incentivar a dor ao apalpar
os vasos sanguíneos craniais, assim como pela falta de pulso sanguíneo. O
exame anatomopatológico põe em evidencia a arterite ? vasculite granulomatosa
e o exame de laboratório a Proteína C Reativa elevada e a eritrosedimentação
acelerada. Em geral a resposta ao tratamento é rápida e excelente.

HIPERTENSAO INTRACRANIAL ESSENCIAL OU IDIOPÁTICA.
Produz cefaléias geralmente occipitais, acompanhadas por diminuição da agudeza
visual, de começo lento e progressivo que chega à cegueira (amaurose com
papiledema, escotoma central e mancha cega central em progressivo aumento
por aumento da pressão de LCR na vaina do nervo óptico e atrofia óptica como
conseqüência).

Nestes casos precisa-se descartar uma lesão tumoral, uma hidrocefalia obstrutiva,
infecção intracranial e trombose dos senos venosos.
É una afecção do sexo feminino, que se observa em mulheres de menos de quarenta
anos de idade, com a característica de serem em geral obesas mórbidas,afetadas
por uma endocrinopatia ou por um excesso de vitamina A em seu tratamento
ou alimentação.
A afecção pode produzir uma compressão da hipófise pela hérnia da duramadre
selar ou a completa cegueira.
Em algumas oportunidades a evolução pode reverter-se espontaneamente, pero
o habitual é que seja progressiva.
O diagnóstico se realiza por meio de Tomografia Computadorizada e Ressonância
Nuclear Magnética, o aumento da pressão do líquido cefalorraquídeo, a punção
lombar e as provas de laboratório.
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CEFALEIAS, ENXAQUECAS E MIGRANHAS (VI)
OUTRAS CEFALEIAS

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CEFALEAS, JAQUECAS Y MIGRAÑAS (VI)
OTRAS CEFALEAS
(SÓLO PARA MÉDICOS Y PROFESIONALES DE LA SALUD)


Dr. Miguel A. Lacour
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MIGRANHA BASILAR
Cefaléia muito pouco freqüente, de apresentação occipital (na nuca habitualmente),
bilateral habitualmente, de caráter pulsátil, acompanhada de náuseas e vômitos,
fotofobia, cegueira transitória às vezes, outras fosfenos (típicos destelhos
de luz branca), vertigem rotária, dificuldade para expressar-se e falar (disartria),visão
dupla (diplopía), hipoacusia (diminuição auditiva), perda do conhecimento
variável. Precisa-se realizar o diagnóstico diferencial com a epilepsia.
Se apresenta mais freqüentemente em gente jovem, de menos de quarenta anos.

MIGRANHA HEMIPLÉJICA FAMILIAR
Está caracterizada por uma cefaléia, tipo migranha, com um forte rasgo hereditário,
já que afeta a famílias inteiras nas que se comprova um transtorno genético
autosómico dominante, nas que se pode comprovar uma importante modificação
cromossômica que modifica os canais de cálcio e termina originando atrofia
cerebelosa.

MIGRANHA OFTALMOPLÉJICA
Está caracterizada por cefaléias fronto-occipitais, de uma duração de 30
a 60 dias, que remite freqüentemente espontaneamente, geralmente unilateral
com transtornos da contração muscular dos nervos oculomotores, o que produz
oftalmoplejía (paralisia ou paresia dos músculos oculares), por afecção dos
pares craniais terceiro e sexto.
Se observa más freqüentemente entre os meninos, já que se trata de una afecção
pediátrica com maior incidência entre crianças de sexo masculino de menos
de 15 anos de idade, nos que não se comprova uma lesão neurológica evidente.
O diagnóstico diferencial deve-se realizar com as oftalmoplejías inflamatórias,
auto-imunes, tumorais ou vasculares, como as fístulas carótico-cavernosas
intra-cerebrais.

MIGRANHA RETINIANA
É uma cefaléia de curta duração, que apresenta simultaneamente uma diminuição
importante da visão, que pode chegar à cegueira unilateral. Comprova-se com
um exame neurológico e oftalmológico normal, durante o qual se comprova a
ausência de una embolia da retina ocular.

CEFALÉIA POR ABUSO DE ANALGÉSICOS E ERGOTAMÍNICOS.
Em algumas ocasiões se há descrito como Estado Migranhoso, quando se comprova
a automedicação , por outra parte muito freqüente dos pacientes, especialmente
com aspirina e compostos derivados da ergotamina, com o agregado de cafeína.
A cefaléia habitualmente dura ao redor de una semana, apesar dos tratamentos
instituídos e melhora com a suspensão ou a substituição da medicação.

CEFALEA ACUMINADA DE HORTON
Afeta geralmente em maior proporção o sexo masculino, contando geralmente
com o antecedente da ingestão alcoólica. A cefaléia é unilateral, acompanha-se
de avermelhamento do olho do lado afetado, a dor ocular habitualmente é intensa
e acompanhada de lacrimejo, secreção nasal abundante e congestão e obstrução
nasal do lado afetado.

Os pacientes habitualmente no têm mais de quarenta anos de idade, já que
em geral é uma afecção de gente jovem.
Observa-se freqüentemente a apresentação simultânea de Alergia Nasal, já
que a Rinite Alérgica agrava os sintomas da cefaléia.


Saludos,
M.Lacour

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